quarta-feira, 6 de maio de 2015

Reflexão sobre a Cruz




Os ladrões representavam toda a humanidade: os salvos pela graça e os que nunca desfrutaram nem desfrutarão do renascer que a salvação oferece. Um, salvo em seus últimos momentos. O outro, com seu coração endurecido mesmo estando pregado numa cruz prestes a morrer. Não teve seus olhos desvendados para ver que o Deus criador dos céus e da terra estava ao seu lado, na mesma condição, na mesma sentença.
Deus, estava coroado. E recebia as honrarias dos soldados que o chamavam de "Rei". Em cima de sua cabeça estava escrito em três idiomas: "Este é o Rei dos Judeus". No lugar chamado Caveira, importou que Deus fosse levantado assim como a serpente abrasadora de bronze feita por Moisés no deserto, a fim de que todo aquele que olhasse para Cristo, fosse salvo.
Todos nós somos um daqueles ladrões. Todos nós estamos destituídos da glória de Deus por natureza. Pecamos, e com juízo iremos carregar nossa cruz uma hora ou outra. A qualquer momento iremos estar pregados numa cruz. Seja do lado direito ou esquerdo. Seremos salvos por pura graça e misericórdia de Deus ou morreremos e partiremos pro sofrimento eterno. Acontece que no meio disso tudo, há um Deus. Um Deus cujo amor é incompreendido. Um Deus imensurável. Que mesmo ao sangrar, exalava glória e poder. Um Deus que tem poder pra salvar. Porém eu e você receberemos por justiça, mas Ele, que mal fez? Um dos malfeitores, reconhecendo isso, disse as palavras certas, no momento certo, para a Pessoa certa: "Lembra-Ti de mim, quando entrares no teu reino". E no mesmo dia, esteve aquele malfeitor, com Jesus no paraíso.
[...]
E dois varões com vestes brancas disse as mulheres que foram ao túmulo visitar o corpo de Jesus: "Por que buscais entre os mortos aquele que vive?"
Onde estão agora os soldados que diziam: "Salvou a muitos mas não pode salvar a si mesmo"? A verdade é que quando a terra escureceu, a terra tremeu e o véu se rasgou, o mais duro dos corações ali presente bradou: "Verdadeiramente este era o filho de Deus" Então ele e todos, saíram batendo no peito!
E o verbo se fez carne e habitou entre nós. Veio para os seus, mas os seus não o receberam. Mas vimos a sua glória, glória como a do unigênito do Pai. Foi ferido por nossos erros e transpassado por nossos delitos e ainda por nossas iniquidades foi moído. E o SENHOR agradou-se em moê-lo. E Jesus agradou-se em ser moído. Ao que falou em alta voz: Eloí, Eloí, lamá sabactâni? Que quer dizer: Deus meu, Deus meu, porque me desamparaste? E do cálice não foi livrado, mesmo pedindo - se fosse possível.
E toda a história da humanidade e da criação converge para aquela sexta, para aquele sábado e para aquele domingo. Domingo cujo JESUS de Nazaré (Pode sair algo bom dali?) RESSUSCITOU!
Onde está óh morte a tua vitória? Onde está óh morte o teu aguilhão? O MEU REDENTOR VIVE!
Somos a nação da cruz. Salvos pelo sangue de Jesus.


Lucas Mendonça

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