sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Segundo o Relato de Gênesis 5, os Seres Humanos Pré-Diluvianos Viviam entre 900 e 1.000 anos. Seria Possível, do Ponto de Vista da Ciência, que essa Longevidade fosse Verdadeira? Com a Palavra, Adauto Lourenço.

A resposta é sim. Podemos explicar como isso seria possível. Para isso vamos avaliar duas áreas de interesse.

Nós, seres humanos, somos compostos por pequenas células. Células morrem. Mas antes de morrerem elas se duplicam, dando origem a novas células. Assim, a longevidade está ligada ao processo de duplicação celular.

Dentro do núcleo de cada célula existe o que chamamos de cromossomos, que são estruturas organizadas do DNA (ácido desoxirribonucleico). No DNA fica guardada a informação genética de cada organismo vivo. O ser humano, por exemplo, possui 23 pares de cromossomos: 23 foram herdados do pai e 23 da mãe.

Nas extremidades de cromossomo existe um telômero. Os telômeros são pequenas repetições genética, sendo que a cada divisão celular, uma repetição é “deletada”. Portanto, o número de repetições presentes num telômero determina quantas vezes uma célula poderá ser duplicada. Uma célula não se duplica mais quando seu telômero já foi utilizado até o final.

Portanto os telômeros são responsáveis pelo processo de envelhecimento no nível celular e determinam um limite para a longevidade de um organismo.

Sabemos assim que a longevidade de um organismo está ligada com a estrutura dos telômeros.

Mas como explicar uma longevidade tão grande, como a encontrada em Gênesis? As células daqueles indivíduos não morriam?

Não podemos afirmar categoricamente que não morriam. No entanto, a ciência conhece mecanismos celulares que tornam às células praticamente imortais. Infelizmente os mecanismos conhecidos são utilizados por células cancerígenas que, basicamente, são células que “esqueceram” como morrer.

O que queremos mostrar aqui é que existem mecanismos celulares, conhecidos pela ciência, que permitem uma grande longevidade das células, resultando assim uma grande longevidade dos organismos (por exemplo, seres humanos) formados por células.


Lourenço, Adauto. Gênesis 1 e 2. A Bíblia e a História.1ª Ed. São José dos Campos, SP: Fiel 2011. Cp. 1; p. 31-32.

Nenhum comentário:

Postar um comentário