sexta-feira, 24 de maio de 2013

Como Buscar uma Vida de Santidade com Alegria? Isto é Possível? Com a Palavra Joel R. Beeke.

Uma vida santa deve exalar alegria no Senhor, e não uma labuta enfadonha e negativa. A ideia de que a santidade requer uma disposição melancólica é uma distorção trágica das Escrituras, pois elas afirmam que aqueles que cultivam a santidade experimentam alegria verdadeira. Jesus disse: “Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor; assim como também eu tenho guardado os mandamentos do meu Pai e no seu amor permaneço. Tenho-vos dito estas coisas para que o meu gozo esteja em vós, e o vosso gozo seja completo” (Jo 15.10-11). Aqueles que seguem, com obediência, a santidade como um caminho de vida conhecerão o gozo que flui da comunhão com Deus. Esse gozo inclui o seguinte:

            A alegria suprema: comunhão com Deus. Não há alegria maior do que a comunhão com Deus. “Na tua presença há plenitude de alegria”, diz Salmos 16.11. A verdadeira alegria procede de Deus enquanto andamos em comunhão com ele. Quando quebramos a comunhão com Deus, por meio do pecado, só podemos retornar, como Davi, com oração de arrependimento, implorando: “Restitui-me a alegria da tua salvação” (Sl 51.12). As palavras que Jesus falou ao ladrão na cruz, representam o maior deleite de todo filho de Deus: “Hoje estarás comigo no paraíso” (Lc 23.43).

               A alegria incessante: segurança permanente. A verdadeira santidade obedece a Deus e confia nele. Ela diz com segurança: “Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus” (Rm 8.28), mesmo quando não pode ver o fim. Como aqueles que trabalham fielmente numa tapeçaria persa, entregando cegamente os fios coloridos àquele que elabora o padrão acima deles, os santos de Deus lhe entregam até mesmo os fios negros que ele exige, sabendo que o padrão dele é perfeito, ainda que não possa ser visto agora. Você conhece essa profunda confiança, semelhante à de uma criança, de crer nas palavras de Jesus: “O que eu faço não o saber agora; compreendê-lo ás depois” (Jo 13.7). Essa alegria incessante e estabilizadora ultrapassa o entendimento. A santidade produz um contentamento jubiloso, pois “grande fonte de lucro é a piedade com o contentamento” (1Tim 6.6).

                A alegria antecipada: recompensa eterna e graciosa. Jesus suportou seus sofrimentos por contemplar de antemão a alegria de sua recompensa (Hb 12.1-2). Os crentes também podem olhar para frente e contemplar a entrada da alegria de seu Senhor, visto que seguiram a santidade durante toda a sua vida. Pela graça, eles podem antecipar, com exultação, a recompensa eterna de ouvirem: “Muito bem, servo bom e fiel; foste fiel no pouco, sobre o muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor” (Mt 25.21). Jhon Whitlock comentou: “Este é o caminho do cristão, e este, o seu fim: o caminho é a santidade, e o seu fim, a felicidade”.



Joel R. Beeke, Vivendo para a Glória de Deus, Editora Fiel 2010.

Laryssa Lobo

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